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VIVA CULTURA 2020/Prefeitura de Santa Maria - Identidade e imaginária jesuítico-missioneira da Redução de São Francisco de Borja: Altares particulares, da idolatria ao fogo

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                       Projeto aprovado junto ao financiamento da Prefeitura Municipal de Santa Maria, por meio do Edital “VIVA CULTURA 2020”.Projeto 06/B - Identidade e imaginária jesuítico-missioneira da Redução de São Francisco de Borja: Altares particulares, da idolatria ao fogo, apresenta o resultado da pesquisa de Mestrado em Patrimônio Cultural da UFSM de José Fernando Corrêa Rodrigues, mostrando a importância da imaginária jesuítico-missioneira como extensão do patrimônio da humanidade, suas influências na formação identitária do Rio Grande do Sul.           Buscou interpretar o patrimônio cultural remanescente do período Reducional existente no Rio Grande do Sul, na pesquisa relacionou os conceitos de identidade e patrimônio cultural com a história de resistência da imaginária existente no município de São Borja/RS. Com isso, buscou ampliar o conhecimento do público sobre a origem deste patrimônio cultural, buscando uma maior identificação dos habitantes com a origem da próp

São Jorge Missioneiro, quem dá mais?

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São Jorge Missioneiro Nesta semana fomos surpreendidos por um anúncio de um leilão virtual que possuía quatro imaginárias oriundas das Missões, um Santo Inácio de Loyola, um cristo crucificado, uma Santa oriunda de Garruchos, e uma de São Borja conhecida popularmente como “São Jorge Missioneiro”.  O São Jorge Missioneiro atualmente de propriedade de um Antiquário de Porto Alegre, que adquiriu as imaginárias na região de São Borja e hoje encontra-se em lote de um leilão virtual. Acompanha a estatuária um documento assinado por José Arnaldo Motta Trois, que afirma ser de origem missioneira, oriunda de espólio da Guerra do Paraguai e na família Motta desde então.  A peça foi presente do General Francisco Rodrigues Lima à sua filha Alda Sarmanho Motta. A imaginária popularmente chamada de “São Jorge Missioneiro” era conhecida por sua fama de “milagreira” na cidade de São Borja, as pessoas faziam muitas promessas e quando eram atendidas faziam uma roupa nova para o santo

30 anos do Inventário da Imaginária Missioneira.

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  Neste ano de 2019 completam 30 anos da realização do Inventário da Imaginária Missioneira, e como chegamos ao final do ciclo anual e não vi nem uma ação para enaltecer este brilhante trabalho, por parte dos órgãos do patrimônio cultural, resolvi escrever este artigo para contar um pouco de sua história e importância desta pesquisa. Em 1987, por conta das comemorações dos 300 anos de São Miguel das Missões, nosso Patrimônio da Humanidade, começou a se discutir a preservação dos remanescentes Missioneiros, e que resultou em 1988, no projeto de inventário dos Bens Móveis e Imóveis produzidos nas Missões Jesuíticas dos Guaranis, que procurou registrar e pesquisar a imaginária que estavam em Museus, Igrejas, Instituições educacionais, hospitais, em posse de particulares e também no mercado de arte e antiguidades. Ao final do inventário 510 peças foram registradas, destas 50% estão de posse de coleções públicas e 50% de coleções particulares, cabe destacar que a maior coleção é

Plano Missões 2030 em debate na Região

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A partir do próximo dia 05 de dezembro começa ser debatido nos municípios da região missioneira o Plano Missões 2030, inicialmente na cidade de Santo Ângelo onde será realizada a apresentação dos conceitos de construção do Plano Missões 2030. A iniciativa tem apoio da Prefeitura Municipal de Santo Ângelo, através da Secretaria Municipal do Turismo e Zona de Inovação Criativa (Zissan), Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado do Rio Grande do Sul e da Associação dos Municípios das Missões (AMM) - Fundação Missões (Funmissões). Na oportunidade também será apresentado o Programa RS + Turismo. O coordenador geral do Plano Missões 2030, é Álvaro Theisen e Alexandre Romando, representante da Secretaria de Turismo do Estado, a ideia é pensar o turismo nas Missões para os próximos dez anos, a partir do entendimento que a história Jesuítica-Guarani possui um potencial muito grande, contudo precisa ser desenvolvida para se tornar um atrativo que possa ser incluído nos

Itinerários Culturais do Mercosul

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  Foto: Caminho das Missões No último dia 15 de setembro chegou em Santo Ângelo a primeira caravana internacional de peregrinos do Caminho das Missões, um marco na integração cultural de toda a nossa Região Missioneira, fruto do empenho de uma empresa da iniciativa privada que vem apostando no êxito em ações do desenvolvimento turístico de nossa região. A Comissão do Patrimônio Cultural do Mercosul, vem debatendo ações neste sentido na esfera pública desde 2009, com os parceiros da América do Sul. Inicialmente articulou a criação de um anteprojeto, entre Brasil e Argentina, que tinha por ideia o desenvolvimento de ação-piloto na Região das Missões Jesuítico-Guaranis, que logo foi ampliado para abranger o território do Brasil, Paraguai, Argentina, Bolívia e Uruguai. Devido a região ter um forte perfil da presença jesuítica, o projeto com grande significado e relevância para a cultura sul americana foi intitulado de “Itinerários culturais do Mercosul”. O

Vídeo da palestra de encerramento da exposição Itinerante junto a Reitoria do Instituto Federal Farroupilha.

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Vídeo da palestra de encerramento da exposição Itinerante junto a Reitoria do Instituto Federal Farroupilha.

Uma Lei de Tombamento Municipal na São Borja Missioneira

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Casas de São Borja 2006 - Arquivo do autor O patrimônio cultural de cada cidade pode ser entendido como o que nos identifica, nos representa, uma espécie de cédula de identidade patrimonial. Desta forma, os municípios necessitam transformar-se em agentes da preservação de sua própria identidade, garantindo assim o respeito à memória e a manutenção de sua qualidade de vida, sobretudo em seus centros urbanos. São Borja é um município com mais de três séculos de existência, uma cidade histórica, com um patrimônio artístico, cultural e patrimonial invejável, para evitar que este legado produzido pelos nossos antepassados se perca precisamos salvaguardar sua memória urbana, para assim poder perpetuar sua existência e transmitir a gerações futuras. A importância de mecanismos legais de controle, direcionamento e proteção deste patrimônio é vital para a história municipal, do contrário estaria fadada ao desaparecimento do seu legado. A cidade possui alguns mecanismos importan